Eu não dizia?
Ora aí está o resultado do encontro entre Sócrates e o Pai Natal (ver post do dia 29 de Novembro, quando soube da demissão de Chaves).
Não sendo analista, nem colunista, nem comentador, ponho as seguintes questões à atenção dos
blasfemos , e do
bloguítico , entre outros, cuja opinião e comentários tenho seguido:
1. A atitude do PR suscita um clamor de indignação no país?
2. Se a atitude do PR fosse vista como uma tremenda iniquidade, isso não motivaria naturalmente um reforço de convicção no PSD, então no justo papel de vítima, dando lugar a uma situação de «revolta» que permitiria a Santana disputar as eleições como um herói, não necessariamente perdedor?
3. Se o PR (personagem que me é antipática) tivesse esperado pelo previsível maior descalabro do governo, isso não teria custos maiores para o país?
4. Se o PR tivesse adiado esta decisão, não estaria objectivamente a beneficiar o PS, mais do que a própria situação de certa maneira já beneficia? (eu pensaria nas acusações que viriam por esse lado...)
5. É ou não verdade que esta decisão deixa todos «encalacrados» mais ou menos por igual, isto é, ninguém (dos que contam) desejaria esta situação agora?
Por mim julgo que a manha (ou mesmo a vingança...) de Sampaio está nisto, embora, admito, talvez não seja suficiente para ser campeão de xadrez.