A única coisa que me irrita
nisto tudo é que também é a vitória do mau jornalismo, largamente maioritário. O jornalismo daquelas criaturas que perguntam e induzem as respostas dos mais incautos, o jornalismo dos que exultam com a desgraça (pondo nisso o ar mais sério do mundo), o jornalismo ululante dos que gostam de bater no ceguinho e, coincidentes ou não com os anteriores, os que estarão dispostos a olhar benevolentemente um governo Sócrates, desculpando a asneira, omitindo o disparate, contemporizando com os bébés nas incubadoras. Tudo isso, beneficiando sempre do estatuto de importância que a si próprios se atribuem. E não consentindo que tal «importância» seja posta em causa.