À espera dos bárbaros
terça-feira, janeiro 11, 2005
  Joint venture
Percebo, vagamente, da leitura dos blogues (ver aqui e aqui) que tem havido alguma discussão, com direito a solidariedades sempre sempre ao lado do povo, sobre a criatura que (e)levou a arte sociológica à ciência poética.
Boa ventura a dele, má sina a nossa.
Mas a referência ao nosso sócioguru evoca um episódio desagradável. Sofro do um mal antigo que se manifesta na dificuldade de acordar, de manhã, e se reflecte no passo seguinte, o de me levantar. Pois bem, para obviar a essa persistente maleita adquiri, em tempos, um despertador cuja função radiofónica me ajudasse a sacudir o torpor do espírito e do corpo. Basta de confissões e vamos ao que interessa. Um belo dia, às voltas ainda com o regresso à realidade, ouvi umas declarações passadas num noticiário, cuja eficácia foi tremenda. A irritação produzida foi mais do que suficiente para me despertar por completo, logo na posse de todas as faculdades. Reconhecido o discurso lá vociferei, de mim para mim, «este Boaventura não tem remédio, que estupidez, é sempre a mesma coisa» e outras coisas que não são para aqui chamadas. Porém, qual não foi o meu espanto quando, no fim das declarações, o repórter as referenciou como sendo de Miguel Cadilhe.
Boas venturas de todo o mundo, uni-vos!
 
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