À espera dos bárbaros
terça-feira, janeiro 04, 2005
  Pois é, o ensino...
Prudência que convém preservar, cepticismo que é essencial não abandonar. Uma coisa é fazer tudo para prevenir a dimensão maior das tragédias, designadamente criando os mecanismos de alerta precoce de tsunamis como os que funcionam no Pacífico e já salvaram muitas vidas. Outra coisa bem diferente é pensar que no momento decisivo os homens, todos, se comportarão como a pequena inglesa que salvou vidas porque tinha aprendido a aula de geografia e lançou o alerta para que se fugisse da praia. Muitos, talvez a maioria, prefirirá a indiferença face ao próximo ou, simplesmente, fará como os que se estendem de novo ao sol nos areais, ruínas morais no meio da tragédia.
Claro que estou de acordo com o que diz José Manuel Fernandes no Público de hoje. Mas gostaria de chamar a atenção para um pormenor, marginal ao raciocínio de JMF, mas muito importante. É que a «pequena inglesa», exemplo do comportamento minoritário, «tinha aprendido a aula de geografia» porque (1) em Geografia esse assunto tinha sido abordado e (2) tinha sido abordado em tais termos que permitiam à miúda reconhecer o fenómeno e saber o que fazer perante ele.
Pois é, o ensino...
 
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